26 mar Número de participantes de cursos do IFT cresceu mais de 100% em 2018
Cursos de treinamentos e capacitações, assim como as sensibilizações, sobre o manejo florestal e exploração de impacto reduzido são desenvolvidos pelo Instituto Floresta Tropical (IFT) há mais de 20 anos. Balanço que considera o número de participantes só em 2018 apontou um aumento de mais de 100% em relação ao ano anterior, 2017. Em 2018, 253 pessoas participaram das ações formativas. Em 2017, foram 118.
O número diz respeito às atividades realizadas tanto no Centro de Manejo Florestal Roberto Bauch (CMFRB), área localizada em Paragominas (PA) como território demonstrativo da efetividade da exploração de impacto reduzido, quanto em áreas de terceiros, que podem ser florestas públicas ou privadas. O número de mulheres envolvidas nas ações apresentou queda em relação ao ano anterior. Em 2017, 38 mulheres foram treinadas, enquanto em 2018 esse número caiu para 22.
A quantidade de produtores agroextrativistas que atuam no manejo florestal comunitário é empolgante, conforme aponta Iran Paz Pires, secretário Executivo do IFT. “Em 2018 tivemos a participação de 158 pessoas que representam as populações tradicionais que atuam com madeira em terras públicas. É um número expressivo já que é um setor em expansão e que ainda precisa de fomento para capacitação e treinamento”, observa o engenheiro florestal.
O manejo florestal madeireiro sustentável comunitário é apontado como uma das principais atividades de combate ao desmatamento. Por legalizar a atividade em regiões de intenso conflito, o manejo florestal regulamentado agrega mecanismos de controle do uso das florestas e permite ao poder público estabelecer parcerias com as comunidades em diferentes âmbitos. “Daí, portanto, considerarmos fundamental treinar e capacitar esse público especificamente, para que saibam aplicar diretrizes legais já estabelecidas para atividade”, destaca Iran Pires, secretário Executivo do IFT.
Para o instituto, o uso múltiplo da floresta é uma importante fonte para gerar benefícios sociais e proporcionar o desenvolvimento de populações rurais residentes na Amazônia. Por isso, luta para garantir que o manejo florestal executado seja realizado seguindo as melhores práticas e técnicas existentes, de forma a efetivamente conservar os recursos manejados a longo prazo. Em 2016, o IFT foi requisitado e intensificou a atuação em comunidades do interior da Amazônia, ajudando produtores a fazerem as melhores escolhas quanto ao uso de seus recursos florestais.
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