28 jun Encontro discute manejo florestal comunitário em áreas protegidas da Amazônia
Manejadores, pesquisadores e técnicos de instituições governamentais e da sociedade civil estão reunidos até hoje, 28 de junho, no “Encontro para troca de experiências e reflexões sobre manejo madeireiro comunitário em áreas protegidas na Amazônia” para discutir os benefícios, desafios e lições aprendidas com projetos comunitários de manejo madeireiro em áreas protegidas da Amazônia. O encontro é realizado no Centro de Treinamento da Embrapa Acre, em Rio Branco, e também tem como finalidade buscar estratégias para melhorar a gestão destas iniciativas.
A troca de experiências e reflexões sobre o tema terá como base relatos de lideranças comunitárias das reservas extrativistas Chico Mendes (AC), Verde Para Sempre (PA), Mapuá (PA), Ituxi (AM) e Grupo de Trabalho do Manejo Florestal Comunitário do Marajó (PA) e dos Projetos de Assentamentos Agroextrativistas Chico Mendes e Equador. A interação entre diferentes atores busca melhorar a compreensão das diversas abordagens para o manejo comunitário e fortalecer redes de comunicação entre o público envolvido na atividade em toda a região amazônica. O Instituto Floresta Tropical (IFT) compõe o corpo técnico que participa do evento e colabora com experiências práticas de condução do manejo florestal comunitário.
De acordo com o chefe geral da Embrapa Acre, Eufran Amaral, o manejo florestal comunitário avançou muito nos últimos anos, mas os manejadores ainda enfrentam problemas de governança e lacunas tecnólogicas que precisam ser discutidos e aprimorados. “Só conseguiremos manter a floresta Amazônica em pé através de sua valorização e da melhoria de qualidade de vida das populações. Em conjunto, poderemos encontrar caminhos para organizar a cadeia, de forma que traga maiores benefícios para as comunidades envolvidas com a atividade”, comenta.
O evento é promovido pelo Programa de Conservação e Desenvolvimento nos Trópicos da Universidade da Flórida e pelas unidades da Embrapa do Acre e Rondônia e conta com o apoio do Governo do Estado do Acre, WWF/AC, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério Público Estadual e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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