Ministro afirma que manejo florestal comunitário na Amazônia será prioridade para o MDA

Ministro afirma que manejo florestal comunitário na Amazônia será prioridade para o MDA

O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, se comprometeu em priorizar o manejo florestal em comunidades da região amazônica. O compromisso foi assumido durante encontro realizado em Brasília na última quarta-feira, 25 de maio, que contou com a participação de representantes da Rede de Rearticulação do Manejo Florestal Comunitário e Familiar na Amazônia.

O objetivo da reunião com o ministro desenvolvimento agrário, Patrus Ananias foi apresentar a agenda mínima do Manejo Florestal Comunitário e Familiar (MFCF) com foco nas demandas por Assistência Técnica e Extensão Florestal (ATER Florestal) envolvendo ações de capacitação, fortalecimento institucional e comercialização de produtos florestais por comunidades e populações tradicionais da Amazônia. Na pauta, ainda estavam as possibilidades de apoio para lançamento de edital do Fundo Amazônia priorizando ações para o MFCF e reativação do Grupo de Trabalho Interministerial envolvendo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) criado no âmbito do Programa de MFCF, Decreto n. 6.784/2009, que institui o Programa Federal de Manejo Florestal Comunitário e Familiar – PMCF.

O ministro Patrus Ananias se comprometeu em reativar o Grupo de Trabalho Interministerial criado para colocar o programa federal de manejo florestal comunitário e familiar em prática. Presidido alternadamente pelo MDA e pelo MMA e por representantes da sociedade civil que compõem a Rede de Apoio ao Manejo Comunitário e Familiar da Amazônia e movimentos sociais, o GT só se reuniu uma vez, há três anos. O ministro Patrus, que preside o GT pelos próximos dois anos, deve convocar a próxima reunião para abril.

O Instituto Floresta Tropical (IFT) foi representado, na ocasião, pela coordenadora do Programa de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, Ana Luiza Violato Espada, que esteve ao lado de representantes de outras instituições, como:  Joaquim Belo e Manoel Cunha, do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS); Rubens Gomes, Grupo de Trabalho Amazônico (GTA); Aluísio Patrocínio da Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (Coomflona); Orivaldo Neves da Federação das Organizações e Comunidades Tradicionais da Floresta Nacional do Tapajós; Danicley Aguiar do Greenpeace; Mauro Soave do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM); e Wandreia Baitz, Manuel Amaral e Cláudia Calório, representando o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).

Com informações do IEB

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