Iniciativa apoiada pelo IFT será apresentada em evento do ICMBio em Brasília

Iniciativa apoiada pelo IFT será apresentada em evento do ICMBio em Brasília

O trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho do Manejo Florestal Comunitário do Marajó (GT MFC do Marajó) para regularizar a atividade madeireira em Unidades de Conservação de Uso Sustentável no arquipélago do Marajó será apresentado durante o II Seminário de Práticas Inovadoras na Gestão de Áreas Protegidas que será realizado entre os dias 22 e 26 de fevereiro de 2016, em Brasília.

O trabalho aprovado contempla as atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista (Resex) Terra-Grande Pracuúba, localizada nos municípios de Curralinho e São Sebastião da Boa Vista, no Pará. Escrito pela gestora da Resex, a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Simone Albarado, o trabalho apresenta as possibilidades de substituição das tradicionais atividades de fiscalização por outros modelos, que envolvem sobretudo o diálogo, para que as comunidades alcancem a regularização das atividades. “A fiscalização, que antes era tomada como primeira etapa, e as vezes única alternativa, está se tornando a última etapa do processo, garantindo cada vez mais transparência e diálogo no processo de regularização”, explica Simone.

Segundo ela, sem a formação do GT e a participação das instituições que o compõem nada disso seria possível. “O GT trouxe para a gestão diversas formas de olhar para a Resex e as múltiplas possibilidades de soluções, assim como muito conhecimento e habilidades, pontos de vista, enfim, enriqueceu muito”, disse a gestora.

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Grupo de Trabalho

O GT MFC do Marajó é formado pelo ICMBio, Instituto Florestal Tropical (IFT), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-PA); Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e o Instituto Federal de Educação Tecnológica do Pará (IFPA), e atua na perspectiva de fomentar o desenvolvimento do manejo florestal realizado por populações tradicionais do Marajó que vivem em Unidades de Conservação de Uso Sustentável, especificamente nas Resexs Mapuá, Terra Grande Pracuúba e Arióca-Pruanã. Os objetivos específicos do grupo são: oferecer assistência técnica florestal; implementar o manejo florestal e uso múltiplo da floresta e fortalecer as cadeias de valor de produtos florestais.

Seminário

Promovido pelo ICMBio em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e Fundação Gordon e Betty Moore, o seminário tem o objetivo de divulgar e valorizar iniciativas que sirvam de exemplo para a administração das Unidades de Conservação (UC) no País.

Foram selecionados, ao todo, 36 casos de experiências bem-sucedidas de gestão em UCs das mais diferentes categorias – Parques Nacionais, Áreas de Proteção Ambiental, Florestas Nacionais, Reservas Biológicas, Reservas Extrativistas – e de vários locais do Brasil. Além de serem apresentados no seminário, os trabalhos serão reunidos em uma publicação do evento (revista) e inseridos na plataforma digital do ICMBio (www.icmbio.gov.br/praticasinovadoras).

Para saber mais sobre as atividades realizadas pelo GT MFC do Marajó, acesse: http://www.ift.org.br/observatorio-florestal/

Com informações da Ascom ICMBio

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