Dia Internacional da Mulher: Respeito e Dignidade

Dia Internacional da Mulher: Respeito e Dignidade

Vocês conhecem o Coletivo de Mulheres Agroextrativistas (COMAE) da Resex Mapuá?

É sobre esse grupo que queremos falar com vocês no Dia Internacional da Mulher. Nós, do IFT, acreditamos na igualdade de gênero e apoiamos a luta das mulheres por respeito e direitos igualitários. Seja no campo ou na cidade, a mulher pode ser o que ela quiser e nosso trabalho como instituição parceira de empreendimentos florestais comunitários é apoiar, incentivar e valorizar a participação de mulheres na cadeia de valor dos produtos florestais. Foi neste contexto que conhecemos o COMAE, um grupo de nove mulheres da Reserva Extrativista Mapuá, localizada em Breves, no Marajó (PA). O grupo é liderado por Rita Freitas e todas elas moram na comunidade Santa Rita.

A comunidade é um território de forte atuação feminina na organização social. A força da mulher marajoara reverbera na participação que estabelecem nos debates sobre o desenvolvimento das comunidades. Rita é liderança comunitária que luta igualmente ao lado de outros companheiros pela conservação da floresta: “Existem formas de extrair a madeira, extrair o açaí e todos os outros produtos da floresta sem que ela se acabe, então queremos aprender mais sobre o assunto para garantir o futuro dos nossos filhos e netos. A floresta é de todos nós, temos que mantê-la em pé. Por isso a atuação do IFT é fundamental, são eles que nos dão o norte, ensinam e dialogam conosco sobre como podemos desenvolver atividades dentro da floresta sem causar danos”, diz.

Acompanhe o que a Rita fala sobre o trabalho do IFT: “Nós do coletivo de mulheres agroextrativistas de Mapuá trabalhamos com óleos, látex e outros produtos da floresta. A gente trabalha em parceria com várias instituições que nos apoiam para que a gente saiba como trabalhar dentro da floresta. O IFT foi um dos grandes parceiros, nos ensinou como explorar a floresta. Não é nem a necessidade que faz a gente trabalhar de maneira exploratória, mas sim a falta de saber como lidar com a floresta. Hoje temos a conscientização, o povo já sabe o que quer, o povo lá quer trabalhar de forma legal, e quer trabalhar com manejo madeireiro, mas de forma adequada, correta, até mesmo para a verba ter o melhor preço, ser valorizada, hoje sabemos que se trabalhar de forma legal vendemos pelo melhor preço”.

O IFT valoriza a participação das mulheres nas diferentes cadeia de valor da floresta e enxerga as mulheres como grandes protagonistas do empreendedorismo florestal comunitário, com sua visão criativa, capacidade gerencial e de trazer soluções simples aos desafios do uso e manejo dos recursos naturais.

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